O Paço de São Cristóvão envolve valores culturais e naturais, materiais e imateriais e sobretudo paisagísticos que requerem ações de preservação e divulgação. O projeto visa expressar e acolher todos esses valores, testemunhas dos múltiplos eventos e narrativas que se acumularam no local, através da sua recuperação e requalificação e ao mesmo tempo revelar novos significados por meio de intervenções contemporâneas. Os jardins foram organizados em quatro áreas: Jardim das Princesas (JP); Jardim Terraço (JT); JardimChafariz (JC) e Jardim Anexo (JA), de acordo com suas vocações atuais, seus usos passados e compossíveis usos futuros. A proposta se estrutura em torno de quatro grandes eixos estratégicos: Sustentabilidade e Ecologia; História e Família Imperial; Ruínas e Incêndio; Museu, Ciência e Interculturalidade. Através destas múltiplas camadas de atuação, o resultado é a valorização integral do conjunto paisagístico dos jardins do Museu Nacional, apostando na sua diversidade natural e ecológica, social e cultural, mas também no seu potencial como infraestrutura de lazer, científica, de reserva botânica e de contato com a natureza.